Estado: Rio de Janeiro
Idade: 28 anos
Profissão: Estudante universitária – Arquiteta e Urbanista (UFRJ)
ID FIDE: 2167840
Como e quando aprendeu a jogar xadrez?
Aprendeu a jogar xadrez aos 13 anos quando estavam iniciando um projeto de xadrez em sua escola. Inicialmente aprendeu as regras do jogo (movimentos) com seu irmão, pois estudavam na mesma escola onde ele conheceu o projeto de xadrez através de seus amigos. Curiosa, vendo seu irmão jogar aquele ‘’joguinho minúsculo’’ (era um tabuleiro bem pequeno, com pecinhas que encaixavam), insistiu para que a ensinasse. Logo depois anunciaram o projeto de xadrez em sua turma e ela prontamente começou a praticar e não parou mais.
Principais Títulos: Além de diversos títulos municipais/estaduais a enxadrista menciona alguns dos títulos que marcaram sua trajetória
- Tri-Campeã Carioca Feminina (2017, 2018, e 2019)
- Campeã Estadual de blitz (2019)
- Vice-Campeã Estadual de rápidas (2019)
Envolvimento Atual com o Xadrez: A faculdade nos últimos anos tem consumido boa parte de seu tempo, mas Jéssica tenta manter o mínimo de contato com o xadrez – participando de alguns torneios quando possível.
Atualmente tem se “esforçado”, junto com algumas amigas do Rio de Janeiro, para passar a diante de alguma forma, o projeto que o Job Rodrigues iniciou. Job é um enxadrista carioca que decidiu fazer algo pelo xadrez – que acabou sendo o xadrez feminino. Certa vez ela chegou a questionar o porquê do xadrez feminino em si e ele a respondeu que era um dos grupos que mais carecia no xadrez carioca (tinham pouquíssimas jogadoras ativas – tendo os últimos dois torneios cariocas femininos nem batido quorum, que era mínimo de 5 jogadoras inscritas).
Era um grupo em que ele poderia ajudar com mais propriedade, enquanto ‘pessoa física’. Com o “fim” desse projeto, Jéssica e algumas amigas do femininoToC (esse nome originou do primeiro *torneio carioca feminino*, organizado pelo Job), decidiram fazer algo que mantivesse essa chama acesa de alguma forma. Criaram então, um canal na Twitch, para trazer visibilidade para o xadrez feminino – Tanto para as pessoas saberem que têm mulheres ativas no Rio de Janeiro jogando, e assim se sentirem à vontade de participar, mas também para passar algum conhecimento do xadrez. Esse foi o intuito inicial, mas elas estão em constante construção, tentando ampliar mais os horizontes do grupo no que tange o xadrez feminino.
Porque gosta do jogo ou o que mais gosta no jogo?
‘’Eu gosto de jogos em geral e acabei me identificando mais com o xadrez, pela facilidade que tive em aprender e desenvolver até certo ponto. Sou uma pessoa um tanto competitiva, não tenho problemas em assumir isso – acredito que a graça do jogo esteja em ”ultrapassar barreiras”, não para se sentir melhor que os outros, mas para sentir que você evoluiu pessoalmente – Quando você enfrenta pessoas cada vez mais fortes e ganha, não é como você estivesse superando aquela pessoa, mas se superando. O xadrez me proporcionou também muitas experiências, além do jogo/competição, me tornou a pessoa que sou: Mais centrada, determinada, com um horizonte de sonhos mais abrangentes e visibilidade da vida que seria completamente diferente se eu não tivesse conhecido o esporte’’