AOS SÁBADOS VAMOS APRESENTAR ESTUDOS QUE COMPROVAM QUE O JOGO DE XADREZ TRAZ BENEFÍCIOS AOS PRATICANTES!
O jogo de xadrez tem diversas funções, tais como fisiológica, psicológica, social, educacional, cultural, econômica e política.
Um dos primeiros psicólogos a pesquisar habilidades em enxadristas foi Alfred Binet. Em 1893, testou a aptidão memória em jogadores com olhos vendados. Sigmund Freud, em 1913, afirmou que técnicas da psicanálise deviam ser seguidas por jogadores profissionais.
Adriann Groot, escreveu um livro na língua holandesa em 1946, o qual foi traduzido para o inglês em 1965, 1978 e 2008 como Thought and Choice in Chess. O psicólogo e mestre enxadrista afirma que jogadores de xadrez de alto rendimento não apresentam diferenças significativas nas capacidades de cálculo, memória e/ou velocidade de raciocínio. A diferenciação se apresenta no modo de percepção, pois são capazes de reconhecer mais rapidamente maiores quantidades de padrões, o que por consequência lhes permite melhor tomada de decisão.
John Artise, no artigo Chess and Education (1973), afirma que o jogo de xadrez traz importantes contribuições para a educação. Dois anos de pesquisas psicológicas no xadrez fizeram descobrir fatos sobre o jogo ligados ao processo cognitivo, sendo: memória, lógica, observação, análise e condicionamento operante.
Albert Frank, com o estudo Chess and Aptitudes (1974), através de quatro diferentes testes, se propôs confirmar duas hipóteses: a influência de várias aptidões na eficiência em aprender a jogar xadrez e a influência do aprendizado do jogo de xadrez sobre o desenvolvimento de aptidões. A primeira hipótese foi confirmada para todas as aptidões testadas, a saber: espacial, numérica, velocidade de percepção, raciocínio, criatividade e tipos gerais de inteligência. A segunda foi confirmada para as aptidões numérica e verbal.
Entre 1975 a 1976, Johan Christiaen, em Chess and Cognitive Development, confirmou a influência positiva do xadrez do desenvolvimento cognitivo e nos resultados escolares e em testes de inteligência.
Stuart Margulies, em The Effect of Chess on Reading Scores: District Nine Chess Program Second Year Report (1991), também verificou que jogadores de xadrez desempenham melhor performance de leitura.
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